FENÔMENOS NATURAIS E A SOCIEDADE

       A sociedade em geral, a cada dia vem sofrendo com os desastres naturais que acontecem em vários lugares do mundo, isso vem ocorrendo com frequência. Nesse tópico, vamos mostrar os fenômenos naturais e  seus malefícios com a sociedade e os maiores desastres naturais, até então registrados em todo o planeta.

Ciclones e Furacões


1. Ciclone de Bhola em 1970:  foi um ciclone tropical devastador que atingiu o Paquistão Oriental (atual Bangladesh) e a Bengala Ocidental, na Índia em 12 de Novembro de 1970. O ciclone foi o sistema tropical mais mortífero já registrado e também um dos desastres naturais mais mortíferos nos tempos modernos. Entre 300.000 e 500.000 pessoas perderam suas vidas, principalmente devido à maré de tempestade associada que inundou muitas ilhas de pouca altitude do Delta do Rio Ganges.Este ciclone foi a sexta tempestade ciclônica da temporada de ciclones no Oceano Índico norte de 1970 e também foi o mais intenso, alcançando a força equivalente a um furacão de categoria 3 na escala de furacões de Saffir-SimpsonA cidade Thana de Tazumuddin foi o local mais severamente afetado, sendo que 45% da população de 167.000 morreram como conseqüência da passagem do ciclone.
Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone_de_Bhola_de_1970



2 . Tufão Nina em  1975: super tufão Nina foi um intenso super tufão de curta duração, porém causou danos severos e mortes na China, principalmente devido ao colapso da Barragem de Banqiao. Centenas de milhares de pessoas morreram devido às enchentes resultantes, fazendo de Nina um dos ciclones tropicais mais mortíferos de toda a história registrada. O colapso da barragem devido às chuvas fortes também causou o colapso sequencial de outras barragens menores, adicionando mais danos devido ao tufão.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuf%C3%A3o_Nina_(1975)


3.  O Grande Furacão de 1780: também conhecido como furacão São Calisto II, é o furacão atlântico mais mortífero na história registrada. Mais de 27.500 pessoas morreram quando o furacão passou pelas Pequenas Antilhas e no Caribe entre 10 e 16 de Outubro de 1780. Não se sabe exatamente a trajetória e a intensidade do furacão, pois o banco de dados de furacões atlânticos começou a ser criado apenas depois de 1851Vindo na época da Revolução Americana de 1776, a tempestade causou grandes perdas nas frotas britânicas e francesas, que contestavam a região. Depois, o furacão passou perto de Porto Rico e sobre a porção oriental da República Dominicana, que naquele tempo era conhecido como Santo Domingo. Lá, o furacão causou danos severos próximos à costa. 

4. Furacão Paul em 1982:  foi a décima sexta tempestade nomeada e o décimo furacão da temporada de furacões no Pacífico de 1982. Atingindo a América Central como uma depressão tropical, provocou por lá chuvas torrenciais nas áreas montanhosas da região, causando deslizamentos de terra que mataram mais de 1.000 pessoas. Depois, Paul atingiu a Península da Baixa Califórnia no México como um furacão de categoria 2 na escala de furacões de Saffir-Simpson. O furacão foi o segundo furacão do Pacífico mais mortífero da história registrada, somente perdendo para o Furacão do México em 1959.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_Paul_(1982)




5. Furacão Katrina em 2005:  Furacão Katrina foi um grande furacão, que destruiu uma parte dos EUA uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson(regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleãs, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.n O Furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.


6.  O Furacão Galveston em 1900:  atingiu a cidade de GalvestonTexas em 8 de Setembro de 1900. O sistema tinha ventos constantes de 215 km/h (135 mph) no momento em que atingiu a costa texana, fazendo dele um ciclone tropical de categoria 4 na escala de furacões de Saffir-Simpson. furacão provocou grandes perdas de vida. O número de mortos está estimado entre 6.000 e 12.000 pessoas de forma direta; o número mais citado em relatos oficiais é de 8.000. Com isso, o furacão de Galveston de 1900 é o terceiro furacão atlântico mais mortífero da história registrada.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_de_Galveston_de_1900





7. Furacão Catarina em 2004:  é um dos vários nomes informais para um ciclone tropical do Atlântico Sul que atingiu a região sul do Brasil no final de março de 2004. A tempestade se desenvolveu a partir de um ciclone extratropical de núcleo-frio praticamente estacionário em 12 de março. Quase uma semana depois, no dia 19 de março, a perturbação remanescente seguiu para leste-sudeste, mas em 22 de março, a formação de uma crista de alta pressão deixou o sistema quase estacionário novamente. A perturbação estava numa região com excelentes condições meteorológicas, com baixo cisalhamento do vento e com a temperatura da superfície do mar acima da média. A combinação dos dois levou a uma lenta transição do sistema de um ciclone extratropical para um ciclone subtropical em 24 de março. A tempestade continuou a obter características tropicais e se tornou uma tempestade tropical no dia seguinte, enquanto os ventos se intensificavam gradativamente. A tempestade atingiu ventos máximos sustentados de até 180 km/h, definido como de categoria 2 na escala de furacões de Saffir-Simpson, em 26 de março. Neste o ciclone ganhou informalmente o nome "Catarina" e também foi o primeiro ciclone tropical a ser registrado oficialmente no Atlântico Sul. As condições excepcionalmente favoráveis, extremamente incomuns no Atlântico Sul, persistiram e continuaram, e Catarina continuou a se intensificar, atingido o se pico de intensidade com ventos de até 180 km/h em 28 de março. O centro da tempestade atingiu a costa mais tarde naquele dia na altura entre as cidades de Passo de Torres e Balneário Gaivota, Santa Catarina. O Catarina se enfraqueceu rapidamente sobre terra firme e dissipou-se no dia seguinte.

           Pelo Catarina ter se formado numa região que nunca, (de acordo com registros fiáveis) tinha registrado a presença de ciclones tropicais antes, os danos foram completamente severos. Apesar de ser um evento meteorológico sem precedentes, as autoridades brasileiras tomaram as devidas ações e alertaram a população para a chegada da tempestade. A população acatou os alertas e avisos e deixaram suas residências ou decidiram enfrentar a tempestade seguros em suas casas. O Catarina destruiu cerca de 1.500 residências e danificou outras 40.000. Os prejuízos econômicos foram grandes, especialmente na agricultura de banana, onde 85% da produção foram perdidos, e de arroz, onde 40% das plantações foram perdidos. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e avisos de ciclones tropicais, apenas três pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas devido aos efeitos de Catarina no Brasil, número considerado bastante baixo em comparação a outros países afetados por ciclones tropicais. O prejuízos econômicos causados pelo Catarina chegaram a 350 milhões de dólares americanos.


8. Furacão Sandy  em 2012:  foi um ciclone tropical que afetou Jamaica ,Cuba, Bahamas, Haiti, República Dominicana, e alguns estados da costa leste dos Estados Unidos, entre eles Nova Iorque e Nova Jersey no dia 28 de Outubro de 2012. Foi apelidado de Frankenstorm por ter previsão de chegar ao leste do Canadá no dia das bruxas. Foram também cancelados vários voos para Nova Iorque. Foi elevado à categoria de furacão em 24 de outubro de 2012, antes de entrar na Jamaica. Depois entrou no território cubano em 25 de outubro como um furacão de categoria 2. No início de 26 de outubro, estava sobre as Bahamas.No dia 27 de outubro, voltou a enfraquecer para categoria 1.

No dia 29 de outubro, os efeitos do furacão eram sentidos na costa leste americana. Ventos fortes e inundações foram previstos para a região. Na noite do dia 29, o furacão tocou o solo no sul de Nova Jersey, assim os efeitos passaram a ser sentidos em toda costa nordeste. Em Nova Iorque, houve alagamentos, cortes de energia para 650 mil pessoas e ventos de até 180 km/h. A umidade trazida pela tempestade e o ar frio causaram nevascas em Virgínia Ocidental, Carolina do Norte e Tennessee. Após ser rebaixado à categoria de ciclone extratropical em 29 de outubro, Sandy dissipou-se no dia 31, às 20h  locais (00h00min UTC), cerca de 8 km a sudoeste de Atlantic City (Nova Jérsei).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_Sandy_(2012)


Tornados


       O campeão em tornados no mundo são os Estados Unidos. A região central do país é conhecida como Alameda dos Tornados, faixa que inclui Texas, Oklahoma e Kansas, que juntos registraram 15,3 mil tornados de 1950 a 2009. No Brasil, os números são mais tímidos e a potência destrutiva dos eventos é menor.
        Enquanto nos Estados Unidos são comuns tornados com ventos de mais de 300 km/h, aqui a maioria deles não supera 200 km/h. Graças a um relevo menos plano, os tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não horas.
Tornados mais severos registrados no Brasil:
  • Itu (SP), setembro de 1991:  Com ventos cerca de 300 km/h, derrubou um obelisco de 100 toneladas, arrastou carros por 700 me provocou 15 mortes. Fortes chuvas associadas causaram blecaute de 18 horas que provocou mais de 300 acidentes de trânsito.
  • São Bernardo do Campo (SP), abril de 1991: De menor escala, com ventos de 140 km/h, esse tornado derrubou árvores e tombou 10 caminhões de 25 toneladas cada.
  • Indaiatuba (SP), maio de 2005: foi um tornado multivórtice, ou seja, além do funil central tinha outros menores. Até então esse tipo de tornado só havia sido registrado nos estados Unidos, país campeão em ocorrências do fenômeno. Casas foram arrancadas do chão, a energia elétrica interrompida pela queda de árvores e 15 mortes registradas. os ventos chegaram, pelo menos, a 250 Km/h.